quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Exposição "ARTE de RECORDAR" na Batalha

Exposição que decorreu na galeria Mousinho de Albuquerque na Vila da Batalha está agora neste blog . Pode ter agora a oportunidade de ver ou rever todo o evento . Pode observar todo o Património do Concelho reunido em aguarelas.



Mosteiro de Santa Maria da Vitória


Óleo sobre tela e pasta relevo


1,045m x 0,845m


Preço 250€






Vendido


Nuno Alvares Pereira


Óleo sobre tela e pasta relevo


0,845 m x 1,045m


Preço 250€


Vendido


Mosteiro da Batalha


Aguarela


31cm x 40cm


Vendido

Mosteiro da Batalha


Aguarela


31cm x 40 cm


100€


Mosteiro da Batalha


Aguarela


31cm x 40 cm


100€




Vendido


M0steiro da Batalha no anos 30


Aguarela


31cm x 40 cm


100€




Mosteiro da Batalha O Mosteiro de Santa Maria da Vitória (mais conhecido como Mosteiro da Batalha) , foi mandado edificar por D. João I como agradecimento à Virgem Maria pela vitória na Batalha de Aljubarrota. Não se sabe o ano exacto em que se iniciou a construção do Mosteiro, mas parece ter sido em Janeiro de 1388. Em Março de 1388 D. João I doou-o à Ordem Dominicana. Porém, como a obra mal tinha começado e ainda se estava longe de erguer a parte conventual, os Dominicano só vários anos depois se instalaram ali. A obra, até às últimas pedras nas Capelas Imperfeitas, devia ter decorrido entre 1388 e 1533( data que aliás está gravada no balcão renascentista das Capelas). O Gótico tardio português não é o manuelino, embora este se possa inscrever como uma variante portuguesa do gótico. «Texto de Sr. José Travaços Santos» Parte da história que justificou a construção do mosteiro. “Batalha de Aljubarrota decorreu no final da tarde de 14 de Agosto de 1385 entre tropas portuguesas com aliados ingleses, comandadas por D. João I de Portugal e o seu condestável D. Nuno Álvares Pereira, e o exército castelhano e seus aliados liderados por D. Juan I de Castela. A batalha deu-se no campo de São Jorge, nas imediações da vila de Aljubarrota, entre as localidades de Leiria e Alcobaça, no centro de Portugal. O resultado foi uma derrota definitiva dos castelhanos, o fim da crise de 1383-1385 e a consolidação de D. João I como rei de Portugal, o primeiro da dinastia de Avis. A aliança Luso-Britânica saiu reforçada desta batalha e seria selada um ano depois, com a assinatura do Tratado de Windsor e o casamento do rei D. João I com D. Filipa de Lencastre. Como agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, D. João I mandou edificar o Mosteiro da Batalha. A paz com Castela só viria a estabelecer-se em 1411. A Batalha de Aljubarrota representa uma das raras grandes batalhas campais da Idade Média entre dois exércitos régios e um dos acontecimentos mais decisivos da história de Portugal. No campo militar significou a inovação de uma táctica, onde os homens de armas apeados foram capazes de vencer a poderosa cavalaria medieval. No campo diplomático, permitiu a aliança entre Portugal e a Inglaterra, que perdura até ao dias de hoje. No aspecto político, resolveu a disputa que dividia o Reino de Portugal do Reino de Castela e Leão, permitindo a afirmação de Portugal como Reino Independente. Tornou possível também que se iniciasse umas das épocas mais grandiosas da história de Portugal, a época dos Descobrimentos” Obras disponíveis (Para adquirir basta deixar mensagem ou, contactar o Email imtn@sapo.pt/ telem. 916850489)




Aguarelas 31cm/40cm Preço 100€


Freguesia da Batalha

 Igreja Matriz Igreja da exaltação da Santa Cruz Igreja de grande beleza, embora seja muitas vezes menosprezada devido à proximidade do Mosteiro. Foi mandada erguer pelo Rei D. Manuel I em 1514, embora a sua construção tenha terminado apenas no reinado de D. João III, em 1532. Alguns séculos depois encontrava-se em ruínas por volta do ano 1834, pior ficou em 1858 com efeitos de um terramoto. Tendo sido finalmente restaurada no século XX por volta do ano 1938 pela Direcção-geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais. Classificada como Monumento Nacional, é uma das ultimas manifestações da arquitectura manuelina. É um templo de planta longitudinal, composta pelos rectângulos da nave e da capela-mor, este de menores proporções e ladeado pela sacristia. A fachada principal está virada a oeste, encimada por frontão contracurvado. Do lado norte ,uma torre sineira, bordejada por ornatos, balaustrada e coruchéu piramidal. O pórtico deste templo, da autoria de Boytac, é um dos exemplares mais expressivos do manuelino principalmente pelo arco-padieira . Nas pilastras a ornamentação já tem muito de renascentista,  Igreja da Misericórdia A Igreja da Misericórdia é de inspiração barroco-joanina, foi construída no século XVIII. É um templo de planta longitudinal, composta pela nave rectangular, a que se adossam várias dependências, entre as quais o corpo quadrangular da Sala do Despacho, do lado oeste. Exteriormente ,a fachada principal, virada a norte, de empena angular e cunhais rematados por pináculos, é rasgada por portal encimado por janelão balaustrado ; na fachada ocidental, uma pequena galilé sobre pilares quadrangulares, ao fundo da qual se rasga a porta travessa da igreja. Aí se destaca a varanda de barroco-joanina que encima o portal e um escudo em pedra no lintel da janela.
Ermida de Nossa senhora do Caminho Não existe documentação da sua construção, mas sabe-se que a sua localização junto ao muro da velha Cerca conventual, faz-nos acreditar que teria sido erguida pelos Dominicanos e fosse propriedade do seu convento até 1834, ano da expulsão da Ordem. Sendo a Nossa Senhora da Consolação a senhora existente na Capelinha ,e não a Senhora do Caminho, ela à muitos anos popularizou-se como a Ermida da N. S. do Caminho por se encontrar junto ao caminho que vai para a Rebolaria e Golpilheira.

Igreja de Santo António Igreja construída sobre uma ermida do séc. XVII datada do ano 1643. Localizada no lugar de Rebolaria, cuja a época da construção do actual monumento já é do século XX meados dos anos 50. « Santo António teria nascido por volta de 1195, em Lisboa com o nome de Fernando Bulhões, aos 14 anos entrou para o mosteiro de S. Vicente de Lisboa. E em 1220 mudou-se para Coimbra onde se tornou monge da Ordem dos Cónegos Regrantes de Stº. Agostinho e alterou o seu nome para António. Só mais tarde se torna frade franciscano. Encarregado de varias missões pela sabedoria de que era conhecido, percorreu vários países, sempre levando uma vida pobre que lhe agravou a doença e morre em Pádua a 1231 com 36 anos. Foi declarado santo onze meses depois da sua morte pelo Papa Gregório IX.»

 Capela de Santo Antão Esta Capela fica no lugar de Santo Antão, cujo o seu padroeiro é a Nossa Senhora dos Remédios. É desconhecida a data de construção mas julga-se ser do século XVII.No interior desta Igreja rural, com nave e capela-mor cobertas por tecto de madeira, encontra-se um retábulo antigo com figuras que se julgam do Séc. XIV. Já quanto ao Santo Antão!... “Sabemos que é um dos santos mais antigos: Santo Antão do Deserto, representa-se como um frade velho com um cajado, tendo aos pés um porquinho. Santo Antão é o fundador do primeiro convento de frades cristão, nasceu em 251, em Comã aldeia situada na província de Benissoup no alto Egito. Era filho de pais piedosos e ricos, que revelou desde da infância grande desejo da perfeição religiosa. Com vinte anos perdeu os pais. Assistindo uma vez á santa Missa, ouviu as palavras do Evangelho : . Antão observou este conselho e começou vida de peregrino da fé . Vendendo tudo o que tinha herdado dando uma parte á irmã , e o restante dividiu com os pobres, retirou-se para o deserto, onde se ocupou com o coração e o trabalho. O demónio não o poupou, não lhe deixou faltar incómodos espirituais e corporais. Antão, porém, recorreu ás armas da oração e penitência, onde saiu vencedor. Uma vez isolado no interior do deserto, onde vivia numa gruta abandonada, um dia foi visitado por desconhecidos e alguns amigos, que muito o admiravam da sua boa disposição e do poder com que sarava os doentes. Quando no ano 311, Maximino decretou uma perseguição á igreja, Antão não se expôs ao martírio, mas saiu da solidão para animar e confortar os irmãos em Cristo. Terminada a perseguição um ano depois em 312, voltou a retirar-se para o de Colzim ( Morro de Santo Antão), onde continuou a vida de eremita até ao resto da vida. Quando este pressentiu que estava nos seus últimos dias de vida chamou os seus discípulos e dirigiu-lhes os últimos conselhos, e onde pediu que lhe sepultassem o corpo sem grande aparato, e não revelassem a minguem o lugar onde jazia. Morrendo assim a 17 de Janeiro do ano 356, viveu até aos 105 anos. “
 Capela do Mosteiro de Visitação Capela agregada ao convento de freiras da ordem de Visitação, situada na localidade da Faniqueira. A Ordem de Visitação foi fundada a 6 de Junho de 1610, por São Francisco de Sales e Santa Joana de Chantal em Annecy ( França). A Ordem chegou a Portugal em 1784, com a fundação do mosteiro de Lisboa. Em 1879 foi fundado o mosteiro do Porto. Com as perseguições de 1910, pelo regime da Iª República, as religiosas dispersaram-se por vários mosteiros europeus, acabando por se juntarem no primeiro mosteiro de Madrid, onde permaneceram até à Guerra Civil de Espanha. Voltaram a formar uma comunidade no nosso país em 1924, num mosteiro em Guilhufe ( Penafiel) e fixaram-se, finalmente, na Batalha, em 1936 à 74 anos, (há ainda quem testemunhe a sua vinda e quem tenha ajudado nas obras que se transformou no convento que conhecemos hoje.) A vinda para a diocese de Leiria ficou a dever-se à intercessão do Dr. Carlos Mendes e à generosidade do Bispo D. José Alves Correia da Silva, que lhes cedeu a Quinta do Casal (Faniqueira, ) , que havia sido deixada á Diocese por Júlia Chartes Crespo, com a condição de as irmãs dedicarem as suas orações ao Seminário Diocesano.
Vendido Capela da Jardoeira Capela das Santas Almas do Purgatório. Fica no largo da Saudade e teve o inicio a sua construção em 1988 e inaugurada em 1989.Capela mandada erigir em memória de Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo e por salvação das Almas. Tem um altar com a Nossa Senhora da Piedade, que já era padroeira da Jardoeira. Capela dos Casais dos Ledos Capela dedicada a Nossa Senhora do Rosário Esta capela teve o inicio da sua construção em 11.09.1976, e inaugurada em 06-05-1984, teve contribuição para a sua construção os lugares de Casais dos Ledos, Casal do Arqueiro, Casal do Marra, Pinheiros e outros. Capela erguida no mesmo lugar de uma antiga.  Capela Antiga dos Casais dos Ledos Padroeira Nossa Senhora do Rosário Capela esta que teve as suas origens numa história de vida de uma família que enfrentou a dor de ter familiares na guerra em França. ( conta-se que uma mãe do lugar de Casais dos Ledos, prometeu a sua construção , se o seu filho chegasse da guerra são e salvo)  Capela de S. Sebastião Esta Capela fica no lugar de Casal do Relvas, e foi construída em 1944, tendo a sua mais recente restauração em 2005.
 Igreja de S. João Baptista Esta igreja fica na localidade de Quinta de Sobrado. Nesta aldeia houve outrora uma capela em honra da Sª do desterro; hoje há esta nova em honra de S. João Baptista. Conta-se que: “Na Quinta do Sobrado à uns anos atrás o S. João era celebrado em volta de um rochedo, o Penedo, que se situa a nascente, como que a espreitar o sol. Cantava-se e dançava-se sobre o penedo que tem ares de fantasma sobranceiro ao vale ou que guarda o vale. O costume de festejar o solstício ( 23 de Junho) sobre os rochedos era corrente entre os nossos antepassados Celtas ; dizia-se que esses pontos elevados eram mais sagrados do que os outros porque eram os primeiros a ser tocados pelos raios solares no dia do Deus-Sol” “livro concelho da Batalha de Severino Pereira e Moisés Espírito Santo”
 Igreja de Nossa Senhora da Conceição A igreja de Nossa Senhora da Conceição encontra-se no lugar de Brancas, junto à Estrada Nacional nº 362. Construída entre o século XVI e o século XVII, terá substituído uma outra ,anterior. Há uma noticia de 1650, inclusivamente, que refere a capela como sendo de abóbada de meia-laranja, belo alpendre e capela-mor constituída pela « capela muito mais antiga que aí existiu». É uma Igreja de planta longitudinal , orientada a oeste, composta por nave única, capela-mor e sacristia. O frontispício é em empena angular rematado por cruz em pedra, pano delimitado por cunhais de cantaria e aberto por duas janelas gradeadas que ladeiam portal com frontão de dois laços. O interior é de nave única de pavimento em lajes e cobertura em tecto de madeira disposto em três planos. A iluminação é feita através de lanternim, óculo e janela na capela-mor e janelas da nave . Junto à capela-mor e ao longo da nave existem túmulos rasos com legendas e motivos lavrados.
 Capela de Nossa Senhora da Saúde Capela erguida no lugar de Cela. A sua existência deve-se a uma história de vida de um dos seus fundadores (Sr. José Luís Ferreira). A sua experiencia de vida como militar na Índia onde foi feito prisioneiro e condenado à morte viu a sua vida traçado e sem futuro. Mas, sendo ele um verdadeiro crente da religião católica nunca perdeu a esperança de conquistar outro fim para a sua vida. Assim quando regressou em 1962 e convicto de que teria sido um milagre o seu regresso, pensou de imediato que a construção de uma igreja seria a forma de agradecer à Virgem por ter chegado são , salvo e com saúde . A Nossa Senhora da Saúde era a Virgem a quem recorriam e de que eram crentes, não só o Sr. José Luís Ferreira mas também outros familiares que sofreram na pele graves problemas de saúde . ”” De inicio se pensou numa pequena ermida , mas como o proprietário do terreno ao saber que se tratava de uma igreja logo se aprontou para doar a totalidade da área e assim fazer uma igreja que servisse a população da Cela.”” A sua construção teve inicio em 1981 e levou dez anos a concluir. Feita com mão de obra e materiais oferecidos pela população, (população essa que, assim que surgiu a ideia da construção de uma igreja no lugar não só apoiaram como se uniu para por nãos à obra).
 Capela de N. S. dos Campos Fica no Casal do Franco, entre o Casal da Quinta e Alcanadas Construíram os habitantes dos lugares vizinhos, há serie de anos uma pequena capela em honra de Nossa Senhora dos Campos, invocação bem portuguesa, frequente no Minho e na Beira Interior. O local já era sitio de encontro no domingo da Pascoela no qual se ia “ esperar a sesta”. A Senhora dos Campos representa-se de uma forma interessante e original: como uma mulher das aldeias com blusa e avental, tendo um cântaro na mão.

Capela da Nossa Senhora do Emigrante Ermida erguida em Alcanadas em honra dos Emigrantes , pertencente à freguesia da Batalha. Capela construída em 1967 por um grupo de emigrantes. Edifício com uma dimensão de 8mX 4m tem um altar com a imagem da Senhora de Emigrante, tem linhas sóbrias e simples a arquitectura semelhante às habitações feitas nos anos 60-80

Freguesia da Golpilheira

Igreja de Nossa Senhora do rosário de Fátima
Capela do Bom Jesus dos Aflitos
Construção séc.XV por Pero Gomes da Rosa, escrivão da Chancelaria do reino, nela sepultado.
Apresenta dois estilos arquitectónicos, manuelino e maneirista, esta capela rural é constituída por planta longitudinal, composta, com nave e capela-mor a abobadada . É possível encontrar elementos decorativos manuelinos na arquivolta do arco triunfal e nos fechos da abóbada da capela-mor. A Ermida do Senhor dos Aflitos foi construída em meados do Séc. XV. Pero Gomes da Rosa, escrivão da Chancelaria do reino, bem como o seu filho, João Afonso falecido em 1493, encontram-se sepultados neste espaço. Esta Ermida é composta por elementos decorativos pré-renascentistas na arquivolta do arco triunfal e nos fechos da abóbada da capela-mor.




Capela situada na localidade de Cividade perto da Golpilheira.
A sua construção deu-se no século XVI por volta de 1582, tendo sido erigido sobre uma primitiva ermida do séc. XIII e de invocação a São Leonardo da qual não há vestígios. Em 1986, a Capela sofreu obras de restauro, por volta, dessa época tentou-se fazer um pequeno armazém ou arrecadação, por debaixo da Capela mas, durante as escavações foram encontradas ossadas humanas, aí ganhou ainda mais força a hipótese da Capela ter sido construída no local de uma ermida primitiva. Esta Ermida apresenta uma nave de planta rectangular, sendo também rectangular a sua capela-mor. É de construção rural, alpendrada, com nave coberta por tecto de madeira de três planos e a capela-mor por tectos de madeira de dois planos.
Obras disponíveis

(Para adquirir basta deixar mensagem ou, contactar o Email
imtn@sapo.pt/ telem. 916850489)
Aguarelas

31cm/40cm

Preço 100€

Freguesia do Reguengo do Fetal

 Igreja de Nossa Senhora dos Remédios No centro da Freguesia, encontra-se a igreja Matriz da Nossa Senhora dos remédios. Foi construída em data incerta, ( há quem diga que foi em 1512 por D. Pedro bispo da Guarda) embora se saiba que foi reedificada no século XVIII. Antes da sua construção, a Santíssima Trindade era o seu orago, passando a partir daí a ser Nossa Senhora dos Remédios. È imóvel de interesse Público . As reformas posteriores à sua construção emprestaram-lhe características maneiristas, barrocas e revivalistas.

Capela de Nossa senhora do Fetal A ermida da Srª. do Fetal é lugar de grande devoção em toda a região, foi construída num cabeço ao sul do Reguengo, em 1585 com esmolas dos devotos conforme se lê na inscrição gravada em 1794. A imagem da senhora é uma escultura em pedra do séc. XVII, com dois palmos de altura. Centro de grandes peregrinações, e de devoção Mariana, foi noutros tempos um dos santuários mais célebres da região. Lenda da Senhora do Fetal “Há muitos anos atrás, num ano de seca e fome, andava uma criança a apascentar um minúsculo rebanho. A miúda chorava enquanto as ovelhas olhavam tristemente a terra ressequida donde a custo tiravam umas ervas secas. Subitamente, surgiu de entre os fetos uma mulher que perguntou à criança: - Porque estás tu a chorar? - Dói-me a barriga, tenho fome… - Vai pedir um bocado de pão à tua mãe! - Ora já pedi! Mas lá em casa não há pão, não há nada para comer!... - Mas, olha, faz como eu digo. Vai a casa outra vez e pede pão à tua mãe. Diz-lhe que vá à arca e lá encontrará pão para vocês. Diz-lhe também que quem to disse foi uma mulher que encontraste no campo. A miúda obedeceu e voltou para casa deixando as poucas ovelhas ao cuidado da senhora. Bem sabia ela que em casa não havia nada para comer, mas, como tinha aprendido a não desobedecer aos crescidos, lá foi. Mas no fundo de si pensava ser em vão aquela caminhada debaixo de um sol abrasador que lhe queimava os pés. Cegada a casa, deu à mãe o recado que trazia. Desconfiada, a mulher zangou-se com ela por ter deixado o rebanho sozinho e mandou-a de volta. Porem, ante a insistência da miúda ( que já chorava também de raiva por ver que a mãe não a acreditava) ,a mulher decidiu ir à arca confirmar a existência dos pães. E, espantadíssima, mal levantou a tampa, deparou-se-lhe uma arca repleta de pão, um pão tão bom e saboroso que não podia ter sido amassado nesta terra. Pegou num dos pães e partiu-o ao meio, dando um naco à filha. A miúda, com o pão na mão, voltou dançarolando para o rebanho, de tal maneira que já nem parecia ter calor nem fome. Junto das ovelhas, encontrou a senhora, que a sorrir lhe perguntou: - Então, como te sentes agora? - Bem ! Hum!... Este pão é tão bom ! - Pois agora que estás bem- disposta tens de fazer-me um outro recado…. - Está bem ! Diz lá o que é? - Vais à tua aldeia e dizes aos vizinhos que eu sou a Mãe de Deus. - Não vão acreditar em mim… - Mas vais na mesma. E se não te acreditarem, a tua mãe que te ajude. - E depois? - Depois diz-lhes que venham até aqui. - Para quê? - Porque quero que me façam aqui uma ermida! - Está bem ! Então até logo!... A criança partiu acenando com a mão àquela Mulher tão suave e que tanta paciência lhe mostrava. Quando chegou à curva do caminho virou-se para trás e disse um largo adeus à Senhora, que, mal ela desapareceu, desapareceu também. Chegada à aldeia, reuniu toda a gente conforme pôde, contou-lhes o que se passara e como a Mãe de Deus estava à espera deles todos, entre os fetos. Depois de muita hesitação, aquela gente, sem acreditar muito na miúda, decidiu que mesmo assim valia a pena ir ver se tudo aquilo era verdade ou mentira. No local dos fetos nem sinal de Senhora alguma. Já meio zangados, iam voltar para a aldeia quando a menina, que andava espantadíssima com o desaparecimento tão repentino da Mãe de Deus, encontrou entre os arbustos uma pequena imagem de pedra, de dois palmos, parecida com a Senhora que falara com ela. E, cheia de alegria, mostrou-a a todos os incrédulos, que já andavam dizendo que ela não estava doa da cabeça. Enquanto isso, do local onde a imagem tinha estado escondida, brotou uma fonte de águas fresquíssimas e milagrosas. A população do reguengo, apesar dos poucos meios de que dispunha, iniciou nesse mesmo dia a construção da ermida, ao lado da fonte. Terminada a obra, puseram lá dentro a pequena imagem daquela à qual chamaram, desde de logo, Senhora do Fetal, em memória do local onde havia sido achada.  Igreja de Nossa Senhora do Ó Igreja erguida na localidade de Alcanadas ao lado de outra capela com nome de s. Mateus, e de estilo moderno. Apesar de ser São Mateus o padroeiro das Alcanadas, as maiores atenções da sua gente vão para a Senhora do Ó. “Ó” significa “ chamar” ou “esperar”. Geralmente as Senhoras do Ó representam grávidas. Trata-se de uma belíssima imagem gótica, do tempo do mosteiro, ou mesmo anterior. É pequenina de pedra, está sentada e puxa o seu Menino pelo bracito  Capela de São Mateus Fica na localidade de Alcanadas A construção da Igreja de São Mateus, teve início no ano de 1567, num local onde se encontrava uma ermida de invocação a Santo Hilário, este ultimo muito raríssimo de encontrar; talvez por causa disso o tivessem substituído por um mais na moda naquele tempo.

Igreja de Nossa Senhora da Memória Esta igreja fica na localidade de Garruchas


Igreja de Nossa senhora da Conceição Igreja erguida na localidade da Torre. Mas a esta localidade está ligada uma forte e linda lenda de Santa Iria, e onde existe a confraria mais antiga do Concelho. Lenda de Santa iria “Era uma vez ... ali para os lados da Torre havia um lugar chamado de Magueixa. Lá viviam Emírgio e a sua mulher Eugénia Magueixa, assim apelidada por ter nascido naquele pequeno lugar. Como eram muito trabalhadores e económicos, juntaram uns dinheiros e construíram uma casa a que o povo passou a chamar a Torre da Magueixa, em lembrança do nome da mulher do Emírgio. Tempos depois nasceu naquela casa uma menina a quem seus pais puseram o nome de Iria. Passaram os anos da infância de Iria. E, um dia, os pais mandaram-na para um recolhimento de uma terra chamada Nabância – é hoje a cidade de Tomar – onde viviam duas tias de Iria, irmãs do pai Emírgio, que se chamavam Casta e Júlia. Em Nabância também vivia um outro parente de Iria, que era abade dos religiosos de S. Bento e que recomendou Iria a um santo monge chamado Remígio. Iria mostrara sempre uma profunda Fé, uma devoção total, e, por isso, muito bondosa e caridosa, começou a tornar-se notada pelos seus sentimentos cristãos. Tão profundamente sentia a Verdade pregada por Cristo que procurava a clausura para melhor se sentir junto de Deus, e só saía no dia de S. Pedro para ir rezar na Igreja deste Apóstolo. Por aquele tempo vivia em Nabância um jovem chamado Bristaldo, filho do Governador, que ao ver na Igreja de S. Pedro a Iria, muito linda, muito formosa, se apaixonou por ela. A paixão de Britaldo foi tão forte que adoeceu gravemente. Iria, por inspiração divina, soube da doença do rapaz e da razão que a provocara e, por caridade, foi visitá-lo, desenganando-o dos seus desejos de se casar com ela. Então Britaldo pediu a Iria que nunca casasse nem amasse a outro rapaz, o que Iria prometeu imediatamente. Com esta promessa tão prontamente feita, o filho do Governador sentiu-se logo melhor. Mas ... o bom Monge Remígio, a cujos cuidados Iria havido sido entregue, começou a sentir-se apaixonado pela linda Iria e a tentá-la. Iria não aceitou as tentações do Monge Remígio, o que levou este a tramar uma vingança contra a doce e inocente Iria. E a vingança consumou-se. O monge, que tinha muito de sábio, preparou uma beberagem com ervas, que conhecia, e que provocou a inchação do ventre, dando a aparência de uma falta. Iria bebeu a tisana de boa fé. E o ventre de Iria começou a inchar, e quanto mais os dias corriam mais ele se avolumava e mais a sua fama de Santa desaparecia. Todas passaram a duvidar da pureza e da virtude de Iria. Britaldo, o jovem filho do Governador, ao saber o que constava e julgando que Iria faltara à sua promessa, jurou vingar-se e ordenou a um dos seus familiares que a fosse matar. E o familiar matou Iria, no dia 20 de Outubro de 653, degolando-a, quando Iria, sempre pura e inocente, estava ajoelhada e de mãos postas a rezar, à beira do rio Nabão, que passava junto ao Convento onde estava Iria. E o corpo foi rio abaixo. No mesmo momento Célio, também tio de Iria, por revelação de Deus, sentiu a trama de Remígio e conheceu o sítio onde estava o corpo de Iria. E tudo revelou ao povo que, cheio de dó e reconhecendo a inocência e a pureza de Iria, deu graças a Deus e foi buscar, em solene procissão, à baixa de Santarém chamada ribeira, o corpo de Iria. Ali chegados deu-se o grande milagre de se abrirem as águas do Tejo, na margem, até onde estava o corpo imaculado da Santa, sobre um túmulo feito pelas mãos diáfanas dos Anjos. Era o desejo de seus conterrâneos levar o corpo de Santa Iria, mas ninguém o pôde fazer. Ninguém o movia. Apenas lhe levaram, para recordação, alguns cabelos e pedaços do pano da camisa que milagrosamente serviram para tratamento de cegos e aleijados no Convento de Santa Iria. Muitos milagres, segundo dizem, se devem a esta Santa, que séculos mais tarde, teve a visita de outra Santa, a Rainha Santa Isabel. E na Torre, na terra que a viu nascer, ainda hoje existe uma capela da invocação de Santa Iria que, segundo a tradição oral, foi construída no mesmo sitio onde esteve edificada a casa onde Ela nasceu.”
 Capela de Santa Maria Madalena Encontra-se no lugar de Torrinhas substituindo uma outra de 1600



Igreja da Sagrada Família Igreja recente com uma arquitectura moderna, e fica no lugar de Alcaidaria

Freguesia de S. Mamede



Igreja de s. Mamede
A existência de uma antiga capela devotada a S. Mamede é um facto conhecido por transmissão oral de gerações e encontrada a sua confirmação no Couseiro. Esta obra, na sua edição de 1868,refere nas suas páginas a grande devoção e o imenso número de devotos a deslocarem-se à capela para rezar e venerar aquele Santo.
Subsiste uma dúvida, até hoje não totalmente esclarecida, sobre a exacta localização da capela.
Como base na tradição escutada, afirma-se ter havido outro edifício a acolher a imagem de S. Mamede e posteriormente transferido para a área onde hoje se ergue a igreja matriz



Igreja de Nossa Senhora da Memória
Igreja que fica na localidade de Casal do Meio


Igreja de Nossa Senhora Perpétuo Socorro
Igreja esta que fica na localidade de Perulheira





Igreja de Santo António
Localidade de Casal Vieiro tem o privilegio de ter dois monumentos religiosos, a capela de Santo António datada do séc. XVIII, e um outro muito mais recente com uma arquitectura moderna.
Capela antiga foi construída no século XVII e restaurada no ano 1988. É um templo de nave rectangular, coberta por madeira e capela-mor abobadada, de menores dimensões. É de planta longitudinal, composta pelos rectângulos justapostos da nave e da capela-mor, a que se adossa, a sul , a sacristia. A fachada principal, orientada, com empena triangular rematada por cruz, com ornatos sobre os cunhais. Do lado sul, encontra-se uma torre sineira. No interior, a nave é coberta por tecto em madeira com as armas nacionais pintadas e a data é 1903. O altar-mor está inserido num nicho em cantaria, de modulação idêntica à do arco triunfal.
















Igreja de Nossa Senhora de Assunção
Esta Igreja fica na localidade de Vale Barreiras