Ruínas da Igreja
de N. Sr.ª da Pena
Situada dentro
da muralha do castelo de Leiria.
Segundo consta a
primeira igreja feita neste local, foi mandada fazer pelo D. Afonso Henriques,
quando conquistou a cidade aos Mouros, em 1135.
Mas segundo
parece, dessa igreja nada restou, apenas o local, onde então dois séculos
depois surgiu um novo templo por ordem de D. Dinis.
D. João I, em
finais do séc. XIV, e D. Manuel, em princípios do séc. XVI, foram os
responsáveis pelo enriquecimento decorativo que enobreceu a igreja e a
construção da sacristia entre a capela-mor e a torre sineira .
Foi a primeira
igreja nesta povoação, e de invocação a N. S. da Pena por se ter edificado
junto da Penha, sendo propriamente o orago da Anunciação. Foi Igreja matriz e
freguesia, enquanto não houve outra, mais próximo da população, pois esta era
de difícil acesso, por se situar no alto do penhasco.
Consulta; “ Alerta Leiria” edição do
agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Couseiro , transcrição da 2ª
edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo”
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Igreja de S. Pedro
Couseiro ,refere-se á Igreja de S.
Pedro desta forma ;” A Igreja de S. Pedro, que está junto aos paços episcopais,
foi a segunda que se fez nesta povoação, mas não consta do ano, era a quarta que se visitava, tinha sacrário, mas
não estava nele o Santíssimo sacramento, por estar fora do povoado….”
Mas há quem adiante datas; “A actual
Igreja de São Pedro começou a ser construída nos últimos anos do século XII,
sendo referida pela primeira vez em documentos de 1200 relacionados a uma
disputa entre o bispo de Coimbra e o Mosteiro de Santa Cruz sobre o domínio eclesiástico da
cidade. A conclusão dos trabalhos deve haver ocorrido nas primeiras décadas do
século XIII. “
Leiria foi
designada sede de bispado em 1545, e por um curto período de tempo a Igreja de
São Pedro serviu como catedral da cidade até a conclusão da actual
Sé de Leiria, em 1574.
O templo
serviu de Igreja Paroquial e passou por algumas reformas nos séculos XVII e
XVII.
No século
XIX chegou a ser usado como teatro, celeiro e até prisão.
A 16 de
Junho de 1910 foi classificado Monumento Nacional , mas só de 1933 a 1937 foram
feitas obras de restauros.
Em 29 de
Junho de 1946 foi aberta ao culto, dia de S. Pedro.
Actualmente
está desactivado dos compromissos religiosos.
Consulta; “ Alerta Leiria” edição do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Couseiro , transcrição da 2ª edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo”
Torre sineira da Sé Catedral de Leiria
Inicialmente a Sé Catedral era para ter torre sineira incluída no seu projecto, que foi abandonado logo depois.
Assim, foi então construída uma torre no local actual, mais elevado que a catedral, “mas mais modesta” que o edifício que perdura até hoje.
Torre essa que ficou parcialmente destruída com o terramoto de 1755.
Os Sinos, durante séculos marcaram o ritmo da cidade, assinalando horas (e as meias e os quartos), chamando para festas, funerais, catequese e outros actos religiosos. Alertavam até para incêndios – e existia uma tabela de toques para saber se o fogo era na cidade ou redondezas. Hoje, os sinos da Sé de Leiria perderam boa parte da vitalidade e da importância.
Consulta; Jornal Região de Leiria”(entrevista do padre Luciano Cristino, do Manuel Leiria, em 23-12-2011)
Sé Catedral
A Sé de Leiria é uma Igreja situada no
centro da cidade.
Leiria, foi elevada a diocese a 22
de Maio de 1545, a pedido de D. João III, foi o 3ª Bispo, D. Gaspar do Casal o
impulsionador das obras da nova catedral, entre 1559 a 1574, uma vez que a
Igreja da Nª Sr.ª da Pena e de São Pedro serem demasiado pequenas para a
população, tornou-se necessária a construção de uma nova Igreja adequada para a
recente diocese. A primeira pedra fora lançada em 11 de Agosto de 1550.
Contudo, o claustro, a sacristia, a
casa do cabido e o adro devem-se a D. Pedro de Castilho( 1583-1604)
A Igreja ao
longo do tempo sofreu sucessivas alterações devido à sucessão dos bispos da
diocese.
Também foi
parcialmente destruída no terramoto de 1755, pelo que de seguida sofreu algumas
intervenções que levaram ao seu aspecto robusto actual.
A Igreja foi
ainda destruída durante as Invasões Francesas, pelo que em 1811 as tropas de
Napoleão lhe atearam fogo que destruiu grande parte da ornamentação interior.
A Sé de Leiria é das únicas que tem a torre sineira separada da mesma.
Consulta; “
Alerta Leiria” edição do agrupamento nº127 do corpo nacional de
escutas - sé de Leiria
Couseiro , transcrição da 2ª
edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo”
Igreja do Convento Santo Agostinho
A Igreja e Convento de Santo Agostinho é
um conjunto de edifícios localizado na cidade de Leiria.
A Igreja e Convento foram mandados
construir pelo bispo D. Gaspar do Casal, durante a segunda metade do século XVI
(1577-79) e até à primeira metade século XVII.
Na segunda metade do século XVIII a igreja
sofreu algumas remodelações que conferiram o seu aspecto actual.
Com a revolução de 1910, e a extinção das
ordens religiosas foi o convento transformado em quartel do regimento de
infantaria nº7, e a igreja profanada, chegando a servir de refeitório do
regimento.
Convenientemente restaurada foi a igreja devolvida
á Diocese por proposta do 1º Congresso das Actividades de Distrito de Leiria,
realizado em Setembro de 1943 e aberto ao culto a 4 de Agosto de 1944.
Mais tarde a 5 de Julho de 1983, foi o
convento cedido pela Direcção do Património do Estado ao Instituto Português do
Património Cultural.
Consulta; “
Alerta Leiria” edição
do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Couseiro , transcrição da 2ª
edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo”
Convento de São Francisco
O Convento de São
Francisco esteve primeiro fundado no Rossio de Santo André, junto ao rio(
hoje jardim Luís de Camões), e tempo que
se principiou, que foi pouco mais ou menos, no ano de 1229. ( Couseiro).
Mas depois de muitas
controvérsias o convento recebeu ordem papal para a continuação das obras de
construção em 21 de Maio de 1232.
O convento anos mais
tarde, 1384, foi mudado para o local actual , por sofrer sucessivas inundações
do rio lis.
No ano 1474 contavam-se
trinta e cinco frades.
Em 1851 o Convento é
entregue á Câmara Municipal, que para ali transferiu a cadeia em 1866.
Em 1920 foi cedida para
fins industriais á companhia de moagem, e o convento foi reduzido ao actual
edifício.
Já a Igreja foi
encerrada em 1950, e perante o estado avançado de degradação esta sofre obras
de restauro em 1992.
Consulta; “
Alerta Leiria” edição
do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Couseiro , transcrição da 2ª
edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo”
Santuário de
Nossa Senhora da Encarnação
A Igreja de
Nossa Senhora da Encarnação, ou Santuário
de Nossa Senhora da Encarnação, situa-se em Leiria.
A Igreja foi construída no monte de São Gabriel, sobre uma ermida com o mesmo nome.
Reza a lenda
que a igreja foi construída porque em 1588 uma mulher inválida já á 28
anos de nome Susana Dias do lugar de
Cortes, ter sida levada para a ermida lá existente, tendo levantado e começado
a andar assim que entrou nela.. “ o
Couseiro faz referencia a este acontecimento, e adianta a data do mesmo, 11 de
Julho de 1588”
A pedra colocada com
a data de 24 de Setembro de 1588 foi o marco que deu a origem ao inicio
da nova construção.
A Igreja é
acessível de automóvel, mas podemos optar pela escadaria de arte barroca, construída em 1755
séc. XVIII a mando do bispo D. Frei Miguel de Bulhões e Sousa, com 162
degraus.
Foi
classificada em 1982 como Imóvel de
Interesse Público.
Consulta;
“Levantamento do Património edificado” de Acácio Sousa, Gentil Ferreira e Sousa
e Orlando Cardoso.
Consulta; “
Alerta Leiria” edição
do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Couseiro , transcrição da 2ª
edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo”
Convento da
Portela “ Franciscanos”
A sua
construção, feita pela ordem terceira, teve inicio no séc. XIX ( 1898) e foi interrompida com a mudança do regime em
1910.
Em 1920 os bens
deste convento foram vendidos e aí se instalou o estabelecimento de ensino, e o
Asilo Distrital.
Por fim em 1944,
foi de novo adquirido pela Província
Portuguesa da Ordem Franciscana . A torre da Igreja nunca chegou a ser
concluída.
Consulta;”
Leiria, na rota do Património” de Ferraz e Azevedo, Lda.
Consulta; “
Alerta Leiria” edição
do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
A Igreja da Misericórdia situa-se no centro de Leiria,
perdendo-se nas ruelas da parte histórica da cidade.
1544, data de
fundação da Santa Casa da Misericórdia, Igreja e Hospital em Leiria.
Em 1721, há referências da construção da Igreja sobre
a sinagoga que existiu no local, desde do séc. XV. Esta servia a
população judaica que ergueu e viveu durante muito tempo no centro histórico,
deixando para trás vários traços arquitectónicos na parte antiga da cidade –
(dos alpendres às varandas de ferro forjado, e também lápides e cachorros de
pedra trabalhada.) Em 1496 a população judaica foi expulsa do local. A sinagoga
foi logo destruída, da qual não restou nada.
É um templo com interior de uma só
nave, tectos de esteira e três altares.
No retábulo do altar-mor encaixilha-se um painel do séc. XVII a figurar a
visitação.
Couseiro , transcrição da 2ª edição 1898 de “ Ricardo Charters d`Azevedo,Consulta; “ Alerta Leiria” edição do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
A primitiva Ermida e
confraria do Espírito Santo, consta ser
do séc. XVIII, (1721).
A actual é uma
construção simples
De inspiração barroca,
cuja arquitectura idêntica a tantas
outras daquela época.
Convento de Santo Estêvão
séc. XVII-XVIII
1211,
primeira referência documental feito á Igreja Paroquial de Santo Estêvão.
1583-1604,
demolição da primeira Igreja.
Situava-se
no bairro, onde outrora se localizou a mouraria (onde habitava a comunidade
muçulmana), depois de demolida a primeira igreja(séc. XVI) foi erigida uma
outra, votada a N. Sr.ª. Da Apresentação, sem perder a devoção a Santo Estêvão.
O edifício actual apresenta uma tipologia barroca, composta pela fachada da
Igreja e Convento.
Foi das primeiras Igrejas fora das
muralhas quando a cidade se começou a estender.
Em 1740 construiu-se a seu lado um
recolhimento para meninas, que foi incendiado nas invasões francesas.
Voltou a ser habitado em 18 de
Dezembro de 1817.
Em 1910 tudo passou à posse do
estado, que aí instalou as escolas primárias da cidade, onde está a escola do
magistério primário, e, na parte da Igreja, aquartelou a guarda nacional
republicana até aos nossos dias.
Consulta; “ placa descritiva que se encontra junto ao edifício
Consulta; “ Alerta Leiria” edição do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Convento dos Capuchos
Na cidade de Leiria, o Convento de Santo António dos Capuchos, situado actualmente no Bairro dos Capuchos, foi a última casa religiosa a ser instituída, depois da instalação dos franciscanos no século XIII, e da fundação do Convento de Santo Agostinho na segunda metade de Quinhentos.
Na realidade, este Convento foi estabelecido em 1657, por D. Pedro Vieira da Silva (então secretário de Estado, mas que veio a ser Bispo de Leiria), que se encontra sepultado na Igreja.
Desde essa época, foi alvo de intervenções, uma no século XVIII e outra no início de Novecentos, conforme as datas inscritas na frontaria da Igreja. Nesta medida, o templo primitivo, de dimensões reduzidas, foi ampliado em 1770.
A construção que hoje conhecemos revela alguma erudição arquitectónica, presente quer na Igreja quer nas dependências conventuais (Costa, 1989, p. 41). A entrada para o templo insere-se numa opção muito característica da arquitectura dos capuchos, com uma galilé profunda, de arcaria central dórica, mais alta, enquadrada por vãos rectangulares.
Com a extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o convento ficou na posse do Estado que, em 1864, o transformou em Hospital Militar (Sequeira, 1955).
Já no século XX, em 1904, a Igreja foi alvo de uma intervenção de restauro, o que não impediu a profunda ruína em que se encontra actualmente.
Consulta; “ Alerta Leiria” edição do agrupamento nº127 do corpo nacional de escutas - sé de Leiria
Consulta; igespar.pt
Cruz da Areia
A Igreja de Cruz
da Areia, é em invocação de Santa Isabel de Portugal.
Esta Igreja teve
inicio em Maio de 1994, com a construção inicial de um salão e centro pastoral,
e depois a Igreja que teve a sua inauguração em Dezembro de 1999.
Consulta; livro
“Cruz da Areia” “Um bairro em expansão”
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