terça-feira, 3 de setembro de 2013

Freguesia de São Pedro

 Igreja de São Pedro

De fundação Medieval, da sua construção inicial conserva apenas os vestígios do antigo portal gótico na fachada. Foi reformada na segunda metade do século XVI, como outras igrejas da Vila, de que subsistem o portal principal , a capela baptismal à entrada do lado do Evangelho, coberta por uma pequena cúpula reticulada . Muito afectada pelo terramoto de 1755, destaca-se no seu interior, de nave única, o magnífico retábulo barroco de talha dourada do período joanino. A antiga pintura da tribuna do retábulo - S. Pedro a receber de Cristo as chaves do Céu - de finais do século XVII ou princípios do XVIII , encontra-se actualmente na parede do lado da Epístola. 
Nesta igreja foi sepultada a pintora Josefa de Óbidos (1630-1684) e o Padre Francisco Rafael da Silveira Malhão (1794-1860), este com lápide evocativa na capela-mor.

Igreja de São Martinho
Capela gótica – tumular. Situa-se no largo de S. Pedro em frente da Igreja de com o mesmo nome.
Foi instituída em 1331 pelo Padre Pêro Fernandes.

 Na frontaria, rematada por cachorrada, destaca-se o pórtico ogival de três arquivoltas assentes sobre colunas de capitéis vegetalistas e encimado por uma inscrição gótica. No interior, coberto por abóbada nervada, encontram-se três túmulos , apresentando um deles uma espada esculpida.).

 Igreja de São João Baptista
A sua origem remonta a 1309 quando a Rainha Santa Isabel constrói neste lugar, outrora afastado da Vila, uma gafaria ou leprosaria com uma capela dedicada a São Vicente. Contudo, a configuração que ainda hoje apresenta resulta em grande parte das obras sofridas ao longo do século XVI, após a integração dos seus bens na Santa Casa da Misericórdia de Óbidos, então fundada: nave única e capela-mor coberta por abóbada de nervuras ogivais, ostentando no fecho central a Cruz de Cristo. A comunicação entre a igreja e a gafaria seria feita através de uma galilé, cujos arcos se detectam no interior. Em meados do mesmo século, sob o reinado de D. João III, novas obras são realizadas.
De facto, sabe-se que entre 1530 e 1550 a nave é ampliada, fechando-se a galilé, e no exterior são colocados contrafortes e um novo portal de gosto clássico. Em 1636 transita para esta igreja a sede da paróquia de São João Baptista do Mocharro, até aí sediada na igreja do mesmo nome localizada fora das muralhas, facto que terá dado origem a novos trabalhos de remodelação, como a pintura da abóbada da capela-mor com motivos de brutesco policromos.
O terramoto de 1755 terá afectado também o templo, correspondendo a esse período a torre sineira e o actual retábulo da capela-mor, de talha rococó com uma tela representando São João Baptista
 Santuário do Sr. Jesus da Pedra

Fora da Vila, na estrada para as Caldas da Rainha, ergue-se o Santuário do Senhor da Pedra, templo inaugurado em 1747. O risco da obra é de autoria do Arq. Capitão Rodrigo Franco (da Mitra Patriarcal) e tem a particularidade de articular um volume cilíndrico (exterior) com um polígono hexagonal (interior), em planta centrada à qual se anexam três corpos (dois correspondentes às torres e outro que corresponde à sacristia). No seu programa de simetrias destaca-se o jogo de janelas invertidas. O seu interior apresenta três capelas: a capela-mor dedicada ao Calvário, com uma tela de André Gonçalves, e as capelas laterais dedicadas a Nossa Senhora da Conceição e à Morte de São José, com telas de José da Costa Negreiros. A "estranha" imagem de pedra de Cristo Crucificado, em maquineta própria no Altar-Mor, esteve até à inauguração do Santuário recolhida numa pequena ermida junto à estrada para Caldas da Rainha onde era objecto de grande devoção, nomeadamente do Rei D. João V.
 Pinhal
Igreja de Santa Ana

Este Igreja fica situada na povoação de Pinhal .Na tradição cristã, a devoção à Santa Ana é bastante antiga. O seu culto remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas do ocidente. A sua devoção popularizou-se na Idade Média, tendo sido associado, já no século XVI, o dia 26 de Julho às celebrações da Santa Ana
Santa Iria
Capela de Santa Iria
Capela esta que fica no lugar de Santa Iria. Templo situado junto ao velho Aqueduto, mandado construir por D. Catarina em 1573 tendo sido ampliado por  Filipe III e parcialmente destruído pelo terramoto de 1755. Nela existe uma pequena imagem do orago, escultura em pedra, quatrocentista.

Crónica de sua origem; “ Quando a Rainha D. Catarina, esposa de D. João III ordenou a construção do Aqueduto, os operários que nela trabalhavam prometeram erguer um pequeno templo em honra do santo em cujo o dia concluíssem o trabalho. Como o acabamento de tão grande obra se verificasse no dia vinte de Outubro, logo os operários decidiram que a capelinha fosse consagrada a Santa Iria, Virgem e Mártir de nacionalidade portuguesa.


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