De
fundação Medieval, da sua construção inicial conserva apenas os vestígios do
antigo portal gótico na fachada. Foi reformada na segunda metade do século XVI,
como outras igrejas da Vila, de que subsistem o portal principal , a capela
baptismal à entrada do lado do Evangelho, coberta por uma pequena cúpula
reticulada . Muito afectada pelo terramoto de 1755, destaca-se no seu interior,
de nave única, o magnífico retábulo barroco de talha dourada do período
joanino. A antiga pintura da tribuna do retábulo - S. Pedro a receber de
Cristo as chaves do Céu - de finais do século XVII ou princípios do XVIII ,
encontra-se actualmente na parede do lado da Epístola.
Nesta igreja foi sepultada
a pintora Josefa de Óbidos (1630-1684) e o Padre Francisco Rafael da Silveira
Malhão (1794-1860), este com lápide evocativa na capela-mor.
Igreja de São Martinho
Capela
gótica – tumular. Situa-se no largo de S. Pedro em frente da Igreja de com o
mesmo nome.
Foi
instituída em 1331 pelo Padre Pêro Fernandes.
Na frontaria, rematada por cachorrada,
destaca-se o pórtico ogival de três arquivoltas assentes sobre colunas de
capitéis vegetalistas e encimado por uma inscrição gótica. No interior, coberto
por abóbada nervada, encontram-se três túmulos , apresentando um deles uma
espada esculpida.).
Igreja de São João Baptista
A sua origem remonta a 1309
quando a Rainha Santa Isabel constrói neste lugar, outrora afastado da Vila,
uma gafaria ou leprosaria com uma capela dedicada a São Vicente. Contudo, a
configuração que ainda hoje apresenta resulta em grande parte das obras sofridas
ao longo do século XVI, após a integração dos seus bens na Santa Casa da
Misericórdia de Óbidos, então fundada: nave única e capela-mor coberta por
abóbada de nervuras ogivais, ostentando no fecho central a Cruz de Cristo. A
comunicação entre a igreja e a gafaria seria feita através de uma galilé, cujos
arcos se detectam no interior. Em meados do mesmo século, sob o reinado de D.
João III, novas obras são realizadas.
De facto, sabe-se que entre
1530 e 1550 a nave é ampliada, fechando-se a galilé, e no exterior são
colocados contrafortes e um novo portal de gosto clássico. Em 1636 transita
para esta igreja a sede da paróquia de São João Baptista do Mocharro, até aí
sediada na igreja do mesmo nome localizada fora das muralhas, facto que terá
dado origem a novos trabalhos de remodelação, como a pintura da abóbada da
capela-mor com motivos de brutesco policromos.
O terramoto de 1755 terá
afectado também o templo, correspondendo a esse período a torre sineira e
o actual retábulo da capela-mor, de talha rococó com uma tela representando São
João Baptista
Santuário do Sr.
Jesus da Pedra
Fora da
Vila, na estrada para as Caldas da Rainha, ergue-se o Santuário do Senhor da
Pedra, templo inaugurado em 1747. O risco da obra é de autoria do Arq. Capitão
Rodrigo Franco (da Mitra Patriarcal) e tem a particularidade de articular um
volume cilíndrico (exterior) com um polígono hexagonal (interior), em planta
centrada à qual se anexam três corpos (dois correspondentes às torres e outro
que corresponde à sacristia). No seu programa de simetrias destaca-se o jogo de
janelas invertidas. O seu interior apresenta três capelas: a capela-mor
dedicada ao Calvário, com uma tela de André Gonçalves, e as capelas
laterais dedicadas a Nossa Senhora da Conceição e à Morte de São
José, com telas de José da Costa Negreiros. A "estranha" imagem
de pedra de Cristo Crucificado, em maquineta própria no Altar-Mor,
esteve até à inauguração do Santuário recolhida numa pequena ermida junto à
estrada para Caldas da Rainha onde era objecto de grande devoção, nomeadamente
do Rei D. João V.
Pinhal
Igreja de Santa
Ana
Este Igreja fica situada na povoação de Pinhal
.Na tradição cristã, a devoção à Santa Ana é bastante antiga. O seu culto
remonta ao século VIII, quando, no ano de 710, suas relíquias foram levadas da
Terra Santa para Constantinopla, donde foram distribuídas para muitas igrejas
do ocidente. A sua devoção popularizou-se na Idade Média, tendo sido associado,
já no século XVI, o dia 26 de Julho às celebrações da Santa Ana
Santa
Iria
Capela
de Santa Iria
Capela esta que fica no lugar de Santa
Iria. Templo situado junto ao velho Aqueduto, mandado construir por D. Catarina
em 1573 tendo sido ampliado por Filipe
III e parcialmente destruído pelo terramoto de 1755. Nela existe uma pequena
imagem do orago, escultura em pedra, quatrocentista.
Crónica de sua origem; “ Quando a Rainha
D. Catarina, esposa de D. João III ordenou a construção do Aqueduto, os
operários que nela trabalhavam prometeram erguer um pequeno templo em honra do
santo em cujo o dia concluíssem o trabalho. Como o acabamento de tão grande
obra se verificasse no dia vinte de Outubro, logo os operários decidiram que a
capelinha fosse consagrada a Santa Iria, Virgem e Mártir de nacionalidade
portuguesa.
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